Espero que isso não configure como auto puxação de sardinha

Alferes na área pessoas. 

Sei que mal apareci ontem com uma postagem de desculpinhas pelo sumiço e já estou aqui hoje de novo (cheira a compensação, não?), mas ontem, por ser o Dia Internacional da Mulher, eu fui, como uma comemorante consciente, assistir uma palestra maravilhosa da Ruth Manus sobre o real significado desta data, ocorrida na minha antiga faculdade. E nessa de retornar à casa e reencontrar pessoas queridas, um tópico até mesmo irônico foi muito trazido pra mim. Meu novo corte de cabelo.

Vocês devem estar pensando: A pessoa tava ontem mesmo concluindo posts dando uns tapa na cara sobre o significado da data e daí faz post, fazendo referência ao dia, pra falar do próprio cabelo?

Bom, primeiramente, preciso dar um puxão de orelha aqui e dizer que posso ser feminista e me importar com meu cabelo e querer dividir dicas e whatevers sobre cuidados destes, pois as duas coisas não são auto excludentes. E em segundo lugar, mas não menos importante, o que vim falar sobre meu corte novão de cabelos é referente à  outro assunto mais sério: Doação.

Quando fiz meu corte radicalzão de cabelos no fim do ano passado, fiz porque estava querendo mudanças. 

Foi quase um ato simbólico de deixar pra trás os pesos do passado (algo extremamente catártico para quem teve um ano de 2017 muito ruim), mas ao qual estava reticente de fazer, até me vir a luz do "Ei, se eu seguir em frente e cortar tudão, eu posso pegar o cabelo cortado e encaminhar pra doação". E essa ideia mudou tudo.

Juro para vocês que de reticente eu passei a impacientemente empolgada para passar por essa mudança, porque de repente não era só mais sobre mim, mas sobre algo que efetivamente impactaria a vida do próximo. E esse pensamento me fez seguir sem olhar pra trás.

Achei que talvez fosse estranhar e me arrepender e, no fim, eu acho é que foi a melhor mudança que poderia ter feito.

Então tô aqui para dar aquele incentivo para todas as pessoas cabeludonas da vida aí que estavam pensando em cortar curto, mas estão com receio, porque quando você torna a  coisa sobre mais do que apenas você, é algo quase que mágico. Se torna algo que nutre a alma.

Então minha dica de utilidade de hoje é: Se você quiser doar cabelinhos, mas não souber para onde, fica aqui a dica para os migs residentes em São Paulo:

     CEP: 01246-000

Algumas das regras gerais para doação em ambas as  ONGs são bem parelhas, como:

• a necessidade de se preencher um formulário antes de efetivar a doação;
• os cabelos para doação estarem completamente secos (pois o cabelo pode vir a estragar se estiver molhado ou úmido) e presos por um elástico;
• embalá-los para envio em um saco plástico transparente para melhor protegê-lo.

Único adendo que faço é que entre essas duas ONG's, existe uma diferença entre o comprimento mínimo aceito para doação (15cm - Rapunzel ; 20cm - Cabelegria), então, mesmo sem saber especificar quanto às doações feitas diretamente a hospitais ou ao ICESP, imagino que seja seguro usar esse parâmetro de 15 a 20cm mínimo para quaisquer doações capilares que queiram fazer na vida.

Viram? É muito fácil e a felicidade das pessoas que recebem essa doação não tem preço.

Pelo peso que essa joça tinha na minha cabeça, eu espero que tenha dado muitas perucas lindas. Mesmo 😂😂😂😂

Bem, meus amô, espero que esse post tenha sido útil e não apenas uma auto puxação de sardinha no pior estilo "óóóóó como sou legaaaal eu doei meus cabeeeelos", porque juro que nessa equação aqui de cortar, doar, o local receber, tratar, transformar em peruca  e doar para quem necessita, o meu esforço é que foi o mínimo.

Não tenham medo da tesoura. Na pior da hipóteses cabelo sempre cresce.

Tá, agora chega, fui.

Até uma próxima, neste mesmo canal? 

beijos da Alferes ♥